quarta-feira, 22 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
As principais Parasitoses humanas
Conheça
hoje quais são as principais Parasitoses Humanas, tema importante para
todo aprendizado, além de ser recorrente nos exames de Vestibular. Se
você ainda possui dúvidas, estude pelo nosso resumo (com base no
material do cursinho Objetivo).
A Seguir
há o causador da Doença (Parasita) que pode ser de diversas espécies
como vírus, protozoário, bactéria ou vermes por exemplo; há também os
Sintomas ou Patogenia, como ocorre a Transmissão (contato direto ou por
vetores) e Profilaxia (como evitar o contágio).
Leishmaniose Tegumentar ou Úlcera de Bauru – o parasita é um Protozoário flagelado (Leishmania brasiliensis). Causa lesões ulcerosas no rosto, braços e pernas, e necrose de tecidos.
A Transmissão é dada pela picada do mosquito-palha (vetor). A Profilaxia é o combate do agente transmissor.
Malária, Maleita ou Impaludismo – o agente causador é um Protozoário esporozoário (Plasmodium sp).
Os sintomas patológicos são acessos febris periódicos que coincidem com
a ruptura das hemácias. Em casos graves aparecem calafrios, icterícia,
insuficiência renal, alterações na coagulação e coma.
O Vetor de transmissão é a fêmea, infectada, do Mosquito-Prego (Anopheles). Previne-se a Malária pela eliminação do mosquito transmissor.
Amebíase – também causada por Protozoários (Entamoeba histolytica) e o contágio se dá pela ingestão de alimentos contaminado com cistos da ameba.
Na
amebíase intestinal ocorre a disenteria amebiana com ou sem sangue. Já
na extra intestinal, a ameba invade outros órgãos, principalmente o
fígado, pulmões e a pele, determinando processos inflamatórios e
necróticos. Medidas como Saneamento básico, com cloração da água e
educação sanitária a Amebíase pode ser evitada.
Doença de Chagas – o parasita causador é o Trypanosoma cruzi(
Protozoário flagelado) . O tripanossoma aloja-se principalmente no
tecido conjuntivo e nas fibras musculares, em especial as cardíacas
(miocárdio). Ocasionando lesão do miocárdio, crescimento do coração e
alteração do ritmo cardíaco.
O Vetor transmissor é Barbeiros (inseto que pica o rosto). A Profilaxia consiste na eliminação do vetor.
Poliomielite ou Paralisia Infantil
– agente causador é um vírus, que transmite a doença pelo contato
direto com segreções faríngeas dos infectados. A Parasitose gera febre,
distúrbios gastrointestinais, mal-estar, rigidez cervical podendo ou
não causar paralisia. Há vacinas para profilaxia (Salk e Sabin)
Hepatite Infecciosa
- o vírus ataca o fígado, gera febre, mal-estar, inapetência, náuseas e
dores abdominais. Em decorrência de falhas no fígado ocorre icterícia
(pele e olhos amarelados). A Contaminação ocorre com o contato com
infectados e por alimentos e objetos contaminados.
Para
combater a Hepatite infecciosa é preciso educação sanitária e saneamento
básico; esterilização adequada de seringas e uso de agulhas
descartáveis.
Teníase ou solitária
– o agente patológico é a Taenia saginata e Taenia solium (vermes
platielmintes). A presença do verme adulto no intestino produz fome
exagerada, falta de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, insônia,
irritação e fraqueza.
A
Transmissão é feita na ingestão de carne de boi (Taenia saginata) e de
porco (Taenia solium) contendo larvas de tênia. Para evitá-la é preciso
Saneamento básico e educação sanitária, além de cozinha muito bem carnes
de boi e porco.
Esquistossomose ou Barriga-D’água
– o parasita causador é o Schistosoma mansoni(verme platielminte). A
Contaminação ocorre pela penetração ativa de larvas (cercárias) que são
eliminadas pelo vetor (caramujo de água – Planorbis e Australorbis).
Provoca
dermatite e urticária, durante a migração do verme pelo organismo, a
larva pode lesar o pulmão, acarretando bronquite e pneumonia. Já o verme
adulto vive nos vasos do sistema porta-hepático, provocando flebite e
obstrução de pequenos vasos – produzem lesões no fígado, intestino e
baço.
A
eliminação do caramujo transmissor é a principal medida de combate a
doença, além disso é essencial saneamento básico e a educação sanitária
para evitar a contaminação da água pelos ovos do parasita.
Ancilostomíase, Amarelão, Opilação ou mal-da-terra
– é causada pelo Ancylostoma duodenale e Necator americanus (vermes
nematelmintes). Causa anemia intensa, variando a gravidade conforme o
grau de infestação, palpitações cardíacas, vertigens e distúrbios
gástricos.
O Contágio
é pela penetração ativa das larvas através da pele humana. Para evitar a
parasitose as medidas são Saneamento básico e educação sanitária; uso
de calçados, dado que as larvas penetram principalmente através dos pés.
ciclo evolutivo
CICLO EVOLUTIVO
O homem é habitualmente o hospedeiro definitivo da T. solium, albergando o parasita adulto no intestino; as proglótides repletas de ovos são eliminadas nas fezes .
No interior do ovo ou embrióforo encontra-se o embrião hexacanto que,
quando ingerido pelo hospedeiro intermediário (porco), é liberado sob a
ação do suco gástrico. Aquele, por meio de acúleos, penetra através da
mucosa intestinal e, caindo na corrente sanguínea, é levado a diferentes
partes do organismo, transformando-se em Cysticercus cellulosae. O cisticerco alojado na carne de porco ingerida crua ou mal cozida, chegando ao intestino do homem, transforma-se em T. solium completando, assim, o ciclo evolutivo natural.
A contaminação humana com os ovos da T. solium
processa-se por autoinfestação em indivíduos portadores de teníase,
através de mãos contaminadas (autoinfestação externa) ou por
heteroinfestação através de alimentos, particularmente verduras cruas,
água e mãos contaminadas. Além da questionada autoinfestação interna, há
relatos de meios alternativos de transmissão dos ovos da T. solium como a coprofagia nos psicopatas31, pelo ar17 55, e pela mosca25.
Enquanto a cisticercose suína acomete principalmente a musculatura
estriada, no homem o sistema nervoso revela-se a localização mais
importante por sua freqüência e gravidade. Arseni e Samicta2
observaram que em 90% dos casos a cisticercose era exclusivamente
cerebral; freqüências similares foram relatadas por outros autores3 4 12.
Morfologicamente,
o cisticerco pode apresentar-se sob duas formas: a cística, vesícula
contendo escólex em seu interior, conhecida como Cysticercus cellulosae e, em cachos com numerosas vesículas mas sem o escólex, denominada Cysticercus racemosus (forma racemosa).
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Pela
estimativa da Organização Mundial da Saúde, 50.000.000 de indivíduos
estão infectados pelo complexo teníase/cisticercose e 50.000 morrem a
cada ano10.
A
neurocisticercose, atualmente, é infreqüente nos países desenvolvidos
como Japão, Canadá e na maior parte da Europa Ocidental. Nos Estados
Unidos da América era tida como doença rara, mas nas últimas duas
décadas tem sido observada com maior freqüência devido ao fator
migratório populacional dos países latino-americanos, particularmente do
México e da América Central27 36. Na Ásia, a
neurocisticercose mostra-se freqüente nas Filipinas, Tailândia, Coréia
do Sul e, principalmente, na China e na Índia53.
No
continente africano, a incidência varia em relação à população e sua
religião, mas é provável que a afecção não esteja sendo devidamente
investigada e diagnosticada16 30.
A América Latina sofre intensamente seus malefícios6 37. Schenone et al.37 relataram a existência de neurocisticercose em 18 países latino-americanos, com uma estimativa de 350.000 pacientes.
No
Brasil, a neurocisticercose é encontrada com elevada freqüência nos
Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. A prevalência
populacional, contudo, não é conhecida pela ausência de notificação da
doença.
A
neurocisticercose mostra-se endêmica na região de Ribeirão Preto-SP,
sendo responsável por 7,5% das internações na enfermaria de Neurologia
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -
USP47. Em 1996, Takayanagui et al45 constataram que a doença não estava controlada pois 21% dos casos notificados47 apresentavam a forma ativa, isto é, cisticercos vivos no parênquima cerebral39.
Como os cisticercos sobrevivem por um período de 3 a 6 anos, estes
dados permitem supor que o processo de transmissão dos ovos da Taenia solium
esteja presente. Devemos reconhecer, contudo, a total inexistência de
programas de controle da cisticercose, ignorando-se os reais motivos
pela elevada endemicidade do agravo em nosso meio.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações clínicas da neurocisticercose estão na dependência de vários fatores: tipo morfológico (Cysticercus cellulosae ou Cysticercus racemosus),
número, localização e fase de desenvolvimento do parasita, além das
reações imunológicas locais e à distância do hospedeiro. Da conjunção
destes vários fatores resulta quadro pleomórfico, com uma multiplicidade
de sinais e sintomas neurológicos5 31 42 43 inexistindo quadro patognomônico.
As
classificações da neurocisticercose são múltiplas, variando de acordo
com critérios topográficos, clínicos e laboratoriais. Consubstanciados
nos achados anatomopatológicos, Trelles e Lazarte52
subdividiram as manifestações clínicas em 4 formas: epiléptica,
hipertensiva, psíquica e apoplética. O advento da tomografia
computadorizada (TC) e a correlação de seus achados com os aspectos
clínicos e do líquido cefalorraquiano (LCR) permitiram a elaboração da
classificação de Sotelo et al39, de acordo com a vitalidade dos cisticercos, nas formas ativa e inativa. A forma transicional, descrita mais recentemente8 24,
ocorre quando o cisticerco entra num curso degenerativo associado a
inflamação e edema perivesicular que pode ser visto como lesões
nodulares com reforço na fase contrastada da TC ou na Ressonância Nuclear Magnética.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Parasitoses Humanas
As Principais Parasitoses Humanas
Parasitose
|
Parasita
|
Patogenia
|
Transmissão
|
Profilaxia
|
Aids
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) |
HIV
(vírus) |
O
vírus invade e destrói os linfócitos, causando deficiências no sistema
imunológico. O organismo do afetado fica vulnerável a infecções oportunistas,
como a pneumonia, tuberculose e outras. Desenvolvimento do sarcoma de Kaposi,
uma neoplasia.
|
Relações
sexuais; agulhas, seringas e material cirúrgico contaminados com sangue e
secreções; transfusões de sangue; de mãe para filho, através da placenta.
|
Uso
de camisinha nas relações sexuais; emprego de seringas descartáveis; completa
esterilização do material cirúrgico; controle adequado nas transfusões de
sangue.
|
Amebíase
|
Entamoeba
histolytica
(protozoário amebiano) |
Na
amebíase intestinal, ocorre a disenteria amebiana com ou sem sangue. Na
extra-intestinal, a ameba invade outros órgãos, principalmente o fígado, os
pulmões e a pele, determinando processos inflamatórios e necróticos.
|
Feita
pela ingestão de alimento contaminado com cistos da ameba.
|
Saneamento
básico, com a cloração da água; educação sanitária.
|
Ancilostomíase,
Amarelão, Opilação ou mal-da-terra |
Ancylostoma
duodenale
e Necator americanus (vermes nematelmintes) |
Produz
no homem anemia intensa, variando a gravidade conforme o grau de infestação,
palpitações cardíacas, vertigens e distúrbios gástricos. |
Penetração
ativa das larvas através da pele humana.
|
Saneamento
básico e educação sanitária; uso de calçados, dado que as larvas penetram
principalmente através dos pés.
|
Ascaridíase
|
Ascaris
lumbricoides
(verme nematelminte) |
A
migração das larvas através do pulmão determina processos inflamatórios com
sintomas de irritação brônquica. Já os vermes adultos, localizados no
intestino, produzem cólicas abdominais, náuseas e irritação do sistema
nervoso.
|
Ingestão
de água ou alimento contaminados com os ovos do parasita.
|
Saneamento
básico e educação sanitária, impedindo a contaminação com os ovos
provenientes das fezes do indivíduo infectado.
|
Botulismo
|
Clostridium
botulinum
(bactéria) |
Distúrbios
visuais, incapacidade de deglutir e dificuldades para falar. Provoca a morte
por paralisia respiratória ou parada cardíaca.
|
Ingestão
de alimentos condimentados, defumados, embalados a vácuo, ou enlatados,
contaminados por esporos da bactéria.
|
Ferver
alimentos enlatados ou em conserva, durante 20 minutos, antes do consumo.
|
Caxumba
ou
Parotidite |
(vírus)
|
Caracteriza-se
por febre e tumefação de uma ou mais glândulas salivares, em geral as
parótidas.
|
Gotículas
de saliva eliminadas pelo infectado.
|
Vacina
tríplice.
|
Cisticercose
|
Taenia
solium
(verme platielminte) |
É
determinada pela localização da larva, chamada cisticerco, no organismo
humano.
No tecido subcutâneo e na musculatura, produz dores e fraqueza muscular; nos olhos acarreta cegueira e no cérebro causa epilepsia e até loucura. |
A
auto-infestação acontece quando há ruptura de anéis da tênia, no intestino
humano, libertando o embrião. A hetero-infestação se dá pela ingestão de
água, hortaliças ou frutos contaminados por ovos.
|
Saneamento
básico e educação sanitária;
ingestão de carne de porco bem cozida. |
Coqueluche
ou tosse comprida |
Bordetella
pertussis
(bactéria) |
(bactéria)
Tosse irritante que dura de 1 a 2 meses, cujos acessos são sucessivos e
violentos.
|
Contato
com as secreções das mucosas da laringe ou dos brônquios do indivíduo
infectado.
|
Vacina
tríplice.
|
Dengue
ou febre quebra-ossos |
(vírus)
|
Febre,
dores musculares e erupção cutânea.
|
O
agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti.
|
Extermínio
do mosquito transmissor.
|
Difteria
ou Crupe
|
Corynebacterium
diphteriae
ou bacilo de Klebs-loeffler (bactéria) |
A
doença se manifesta com febre alta, pontos brancos nas amígdalas, mal-estar,
rouquidão e dificuldades para engolir. Pode ocorrer obstrução respiratória,
que chega a ser aliviada por intubação e
|
Feita
pelo doente, por secreções do nariz e da garganta ou objetos contaminados.
|
Vacina
tríplice.
|
Doença
de Chagas
ou Tripanossomíase Americana |
Trypanosoma
cruzi
(protozoário flagelado) |
O
tripanossomo localiza-se principalmente no tecido conjuntivo e nas fibras
musculares, em especial as cardíacas (miocárdio). Ocorre lesão do miocárdio,
com crescimento do coração e alteração do ritmo cardíaco, podendo ser fatal.
|
Os
vetores são os insetos vulgarmente chamados de barbeiros (por picarem o
rosto), pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrogylus, e à ordem
dos
|
Extermínio
dos vetores.
|
Elefantíase
ou Filariose |
Wuchereria
bancrofti
(verme nematelminte) |
Produz
a filariose, caracterizada por perturbações do sistema linfático, sendo mais
típica a elefantíase, isto é, a hipertrofia de certos órgãos. A elefantíase
localiza-se mais comumente nos membros inferiores. No homem, pode atingir o
escroto e, na mulher, os seios.
|
Quando
os mosquitos infectados picam o homem, transmitem as larvas infestantes que
atingem os vasos linfáticos, onde se tornam sexualmente maduros.
São transmissores numerosos mosquitos do gêneros Culex, Aedes, Anopheles e Stegomyia. No Brasil, o principal transmissor é o Culex fatigaus. |
Eliminação
dos transmissores.
|
Esquistossomose
ou Barriga-D'água |
Schistosoma
mansoni
(verme platielminte) |
mansoni
(verme platielminte) A penetração das larvas na pele pode provocar dermatite e urticária. Durante a migração pelo organismo, a larva pode lesar o pulmão, acarretando bronquite e pneumonia. O verme adulto vive nos vasos do sistema porta-hepático, provocando flebite e obstrução de pequenos vasos. Os produtos da excreção produzem lesões no fígado, intestino e baço. |
Feita
pela penetração ativa de larvas, denominadas cercárias, eliminadas pelo
vetor, o caramujo de água doce pertencente aos gêneros Planorbis e
Australorbis.
|
Eliminação
do caramujo transmissor. É fundamental o saneamento básico e a educação
sanitária para evitar a contaminação da água pelos ovos do parasita.
|
Febre
amarela
|
(vírus)
|
Provoca
febre, cefaléia e calafrios seguidos por náuseas e vômitos.
Nos casos graves e até fatais, surgem proteinúria (proteínas na urina), icterícia e vômitos-negros (devido à hemorragia). |
Transmitida
pela picada dos mosquitos da espécie Aedes
|
Vacinação
e eliminação dos mosquitos transmissores.
|
Gonorréia
ou Blenorragia |
Neisseria
gonorrhoeae
(bactéria) |
Nos
homens, provoca uretrite com micção dolorosa e eliminação de pus. Nas
mulheres, afeta uretra e vagina, originando um corrimento purulento.
A mulher infectada pode dar à luz crianças que tenham os olhos afetados, podendo até ficar cegas. |
Ocorre
pelo contato sexual (doença sexualmente transmissível).
|
Educação
sexual, uso de camisinha e tratamento dos infectados.
|
Gripe
|
(vírus)
|
Calafrios,
cefaléia, febre alta, mialgia, tosse seca, mal-estar e anorexia.
|
Propagação
de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva levadas pelo ar ou
contato com mãos e superfícies contaminadas.
|
Atualmente
existem vacinas.
|
Hanseníase
ou lepra |
Mycobacterium
leprae
(bactéria conhecida como bacilo de Hansen) |
Existem
dois tipos de lepra: lepromatose e tuberculóide.
Na primeira, aparecem lesões cutâneas difusas e invasão das mucosas, que podem ulcerar-se. Na tuberculóide, as lesões cutâneas são delimitadas e há comprometimento dos nervos. |
Penetração
da bactéria através da pele ou de mucosas, principalmente a nasal.
|
Tratamento
dos infectados.
|
Hepatite
Infecciosa
|
(vírus)
|
O
vírus ataca o fígado e, inicialmente, produz febre, mal-estar, inapetência,
náuseas e dores abdominais. O mau funcionamento do fígado provoca icterícia
(pele e olhos amarelados).
|
Contato
com infectados e por alimentos e objetos contaminados.
|
Educação
sanitária e saneamento básico; esterilização adequada de seringas e uso de
agulhas descartáveis.
|
Leishmaniose
tegumentar ou Ú lcera de bauru |
Leishmania
brasiliensis
(protozoário flagelado) |
Formação
de lesões ulcerosas no rosto, braços e pernas. Necrose de tecidos.
|
Picada
do mosquito-palha (Phlebotomus)
|
Combate
ao agente transmissor.
|
Malária,
maleita ou impaludismo |
Plasmodium
sp
(protozoário esporozoário) |
Os
principais sintomas são os acessos febris periódicos que coincidem com a
ruptura das hemácias parasitadas. Na forma maligna, aparecem calafrios,
icterícia, insuficiência renal, alterações na coagulação e coma.
|
Picada
da fêmea infectada do mosquito-prego (Anopheles).
|
Eliminação
do mosquito transmissor.
|
Meningite
|
Neisseria
meningitides
(bactéria) |
Inflamação
das meninges, o que acarreta febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca,
vômitos em jato, além de pequenas manchas vermelhas na pele.
|
Feita
pelas vias respiratórias, quando o infectado fala, tosse ou beija.
|
Existem
vacinas específicas.
|
Poliomielite
ou paralisia infantil |
(vírus)
|
Febre,
distúrbios gastrintestinais, mal-estar e rigidez cervical, podendo ocorrer ou
não paralisia.
|
Contato
direto com secreções faríngeas dos infectados.
|
Vacinas
Salk e Sabin.
|
Raiva
ou hidrofobia |
(vírus)
|
O
vírus ataca o sistema nervoso. O espasmo dos músculos da deglutição faz com
que o afetado tenha medo de água (hidrofobia). A seguir, ocorrem o delírio e
as convulsões; a morte é provocada pela paralisia dos músculos respiratórios.
|
Introdução
da saliva de animal raivoso (cão e gato) através de mordedura ou pequenos
ferimentos.
|
Vacinação.
|
Sarampo
|
(vírus)
|
Começa
com febre, tosse seca e secreção catarral. Depois surge o exantema,
caracterizado por manchas vermelhas na pele. Pode matar, devido a
complicações como a pneumonia.
|
Gotículas
de saliva ou muco dos infectados.
|
Vacinação.
|
Sífilis
|
Treponema
pallidum
(bactéria) |
No
local da penetração da bactéria, aparece o cancro duro, pequena ulceração com
endurecimento em torno. Após alguns meses, surgem manchas avermelhadas no
corpo e lesões na boca.
|
Ato
sexual ou secreções eliminadas das lesões do infectado.
|
Uso
de camisinha e educação sexual, evitando principalmente a promiscuidade.
|
Teníase
ou solitária |
Taenia
saginata
e Taenia solium (vermes platielmintes) |
A
presença do verme adulto no intestino produz bulimia (fome exagerada),
anorexia (falta de apetite), náuseas, vômitos, fadiga, insônia, irritação e
fraqueza.
|
Ingestão
de carne de boi (Taenia saginata) e de porco (Taenia solium) contendo larvas
de tênia.
|
Saneamento
básico e educação sanitária.
Ingestão de carnes de boi e porco bem cozidas. |
Tétano
|
Clostridium
tetani
(bactéria) |
A
doença se manifesta por contrações musculares dolorosas que se estendem pelo
corpo. Pode ser letal.
|
Vacina
tríplice.
|
A
bactéria produz esporos que penetram na pele através de ferimentos.
|
Tifo
ou febre tifóide |
Salmonella
Typhi
(bactéria) |
Febre
contínua, mal-estar, pulsação lenta, dores musculares e inapetência.
Provoca manchas vermelhas na pele e diarréia. |
Contato
direto ou indireto com urina ou fezes do paciente infectado.
|
Purificação
e cloração da água, além do saneamento básico.
Existe vacina. |
Tuberculose
|
Mycobacterium
tuberculosis
ou bacilo de Koch (bactéria) |
Tosse,
cansaço, inapetência, perda de peso, febre, dores no tórax, sudorese e
eliminação de sangue pelas vias aéreas respiratórias.
|
Eliminação
de bacilos pelo infectado.
|
Vacina
BCG (Bacilo Calmette - Guérin).
|
Varíola
|
(vírus)
|
Começa
com febre, mal-estar, dores de cabeça e do abdômen. Com a queda da
temperatura, surgem erupções generalizadas. Formam-se pústulas, que depois
secam e se destacam.
|
Secreções
das vias respiratórias e lesões da pele dos infectados.
|
Vacinação.
|
Parasitologia
O que é parasitologia
A parasitologia é uma
ciência, da área de saúde, auxiliar da medicina e veterinária. Esta ciência
atua no estudo dos parasitas invertebrados, protozoários e algumas espécies de
parasitas vertebrados.
Esta ciência tem como objetivos principais:
- Tratar dos sintomas provocados por parasitas;
- Desenvolver tratamentos contra os parasitas;
- Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias;
- Criar métodos de profilaxia das doenças causadas pelos parasitas em seres humanos e animais.
Os especialistas em parasitologia precisam conhecer muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição e densidade dos parasitas.
Esta ciência é muito importante, pois muitos parasitas podem provocar doenças complicadas, levando o indivíduo afetado, se não tratado adequadamente, à morte.
Esta ciência tem como objetivos principais:
- Tratar dos sintomas provocados por parasitas;
- Desenvolver tratamentos contra os parasitas;
- Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias;
- Criar métodos de profilaxia das doenças causadas pelos parasitas em seres humanos e animais.
Os especialistas em parasitologia precisam conhecer muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição e densidade dos parasitas.
Esta ciência é muito importante, pois muitos parasitas podem provocar doenças complicadas, levando o indivíduo afetado, se não tratado adequadamente, à morte.
Principais
doenças provocadas por parasitas (parasitoses):
- Amebíase
- Leishmaniose
- Giardíase
- Tricomoníase
- Malária
- Toxoplasmose
- Esquistossomose
- Teniase
- Cisticercose
- Enterobiose
- Filariose
- Ancilostomose
- Ascaridíase
- Leishmaniose
- Giardíase
- Tricomoníase
- Malária
- Toxoplasmose
- Esquistossomose
- Teniase
- Cisticercose
- Enterobiose
- Filariose
- Ancilostomose
- Ascaridíase
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